Um mês antes da Bienal eu estou aqui para apresentar a vocês uma das minhas autoras favoritas: Rupi Kaur. Essa linda da foto aqui do lado é ela.

   Rupi Kaur é indiana que quando criança migrou com sua família para o Canadá. Aos 5 anos, ela começou a desenhar e pintar, assim como a sua mãe faz. Até ela aprender as línguas oficiais do Canadá, era muito introvertida, porém assim que o fez tornou os livros os seus melhores amigos. Aos 17 anos, Kaur troca o desenho e a pintura por cadernos e mais cadernos onde ela conta as suas experiências na forma de poesias. Os temas frequentes nos seus trabalhos são: feminilidade, amor, perda, trauma e cura. 

   A editora Planeta do Brasil, já publicou um livro de Rupi, o Outros Jeitos de Usar a Boca. Esse já dá para comprar antes da Bienal. E, mais recentemente, o selo Lua de Papel, da Editora Leya, traduziu e publicou uma versão em português do livro "Leite e Mel" (é o mais recente e Kaur o divulga pelo mundo), mas como o selo é de Portugal, ainda deve demorar para esse livro aparecer por aqui. Que ele venha antes da Bienal.

   Eu a conheci em um post do Instagram que estava na área do explorar. Desde que li algo dela me apaixonei de cara. A forma como ela escreve me conquistou muito sério.  Aqui seguem algumas fotinhas de uns poemas dela para eu provar para vocês como ela é incrível. Estão em inglês porque a resolução desses poemas em português não era boa. 



   Espero que vocês tenham amado a Rupi (eu já fazendo a friend dela) tanto quanto eu a amo. Para facilitar que vocês não percam contato com ela é só se ligar nessa listinha aqui: Instagram, site, Facebook, Twitter e YouTube. E quem quiser adquirir os livros dessa deusa, é só clicar aqui e aqui.

   Foi um prazer apresentar essa autora maravilhosa à vocês. Já sabem o que fazer para não perder contato, só ficar de olho nesses links: o meu Instagram e o Instagram do blog, o Twitter, meu  canal no YouTube e os vídeos de Jay & Mi, e escolha onde ler a fic clicando aqui. Beijocas, até a próxima.


   Demorei mas finalmente ouvi o novo álbum do Paramore e vim aqui resenhar ele.  Só posso diz uma coisa: olha que mudança!!!!
   Quando eles lançaram o single "Hard Times", uma porta para um som diferente, mais muito diferente mesmo, se abriu. Veio uma enchurrada de inovações carregadas de tudo que há de bom. Acredito que eles fizeram um álbum bem good vibes (provavelmente minha definição de good vibes é bem alternativa e particular) com as letras mais não good vibes, porque muitas letras vão lá no fundinho do coração e tocam tudo que tem lá. O que não é uma novidade em si porque as letras deles sempre foram desse jeito.
   Esse álbum tem uma proposta diferente de todos os outros, mas eles mesmos disseram estavam cansados de fazer o mesmo tipo de som e também queriam mostrar mais de si mesmos com outras influências que eles têm. Tem um som bem anos 80, 90 e 00 em todas as músicas e é impossível não terminar com, pelo menos, uma música grudada no fundo da sua mente.
   As músicas do álbum foram compostas por Hayley Williams, Taylor York e Zac Farro. Não é um álbum para ser apenas ouvido, mas sim apreciado pela obra que é. "After Laughter" é o resultado de períodos de depressão vividos pelos integrantes da banda em um determinado momento de vida deles. Acho muito importante ver resultados positivos vindos de momentos escuros pelos quais todos nós passamos pelo menos uma vez durante a vida. As letras de todas as músicas carregam mensagens que tornam impossível o não reconhecimento de nós mesmos em algumas situações de nossas vidinhas. Fiquem com isso em mente ao lerem a resenha e escutarem o álbum.
   Agora eu vou mostrar minha análise das minhas músicas favoritas do disco deles. Foi muito dificil escolher mais eu consegui.
  • "Hard Times": É o primeiro single dessa nova era. A melodia é dançante, a letra é perfeita. O fim da música me fez pensar em Daft Punk. Desde o início já dá vontade de dançar e cantar junto. Outra coisa que gosto é o clipe dessa faixa, super colorido. Você pode assistir ao vídeo aqui em baixo.

  • "Rose-Colored Boy": O começo me lembra músicas antigas e, rapidamente, penso no clássico High School americano bem filme e todo cliché. De novo um instrumental maravilhoso e super dançante. A letra é bem diferente e adoro como ela reflete a vontade de apenas sentir quaisquer que sejam os nossos sentimentos. A potência da voz da Hayley me lembra do pop-punk que eles começaram.
  • "Fake Happy": Amo como o início dessa música é um tiro nos nossos corações com a voz de Hayley bem natural, chega a cortar o coração, mas aí boom! a melodia animada começa. A letra é bem impactante. Essa faixa é literalmente um hino perfeito sobre felicidade falsa, fingida que todos muitos aparentam. É realmente como eu disse, a letra é profunda. 
  • "26": O titulo dessa musica é o meu número favorito, então quando fui ouvir tinha minhas expectativas bem no alto e olha eles não me desapontaram. A melodia é bem fofa e é a mais lenta de todo o álbum. Hayley disse em uma entrevista que essa é uma música que conversa com a sua versão mais jovem e que buscou inspiração para a escrita com base no que gostaria de dizer para pessoas que estivessem passando pelo mesmo tipo de situação que ela vivenciou. 
  • "Pool": Ah o amor. Nessa música ele é uma piscina. A letra faz uma analogia com a forma como as pessoas mergulham de cabeça no amor, mas não do jeito bom, pois a ideia é justamente mostrar que não é fácil amar. Hayley quis mostrar esse lado escuro do amor e sobre como ainda lutamos por ele mesmo quando estamos cansados de nadar em busca desse porto seguro na pessoa amada.
  • "Caught In The Middle": Amo como essa música define todas as crises existenciais que já tive. "Caught In The Middle" é um hino que representa todas as incertezas da vida, os medos sobre o futuro. Acho que ela define bem essa relação que as pessoas ansiosas, ou não, tem com a sociedade. Uma das minhas partes favoritas é a ponte, principalmente porque me identifico muito com essa parte a letra: 
"No, I don't need no help
(não, eu não preciso de ajuda)
 I can sabotage me by myself
(eu posso me sabotar sozinha)
I don't need no one else
(eu não preciso de ninguém)
I can sabotage me by myself
(eu posso me sabortar sozinha)"

*tradução livre feita por mim*

   Essas foram as minhas faixas favoritas desse lindo e incrível álbum que Paramore presenteou o mundo. Desde as melodias até as letras, nada pode ser considerado ruim. Quem amou essa nova fase pode escutar "After Laughter" no Spotify clicando bem aqui. Por favor, fiquem de olho nesses links: o meu Instagram e o Instagram do blog, o Twitter, meu  canal no YouTube e os vídeos de Jay & Mi, e escolha onde ler a fic clicando aqui. Para me despedir de vocês, eu vou deixar esse print de um comentário que resume muito bem a minha opinião sobre esse álbum mais que lindo de Paramore.